A convidada, Helena Lahis, escritora, pedagoga , editora e fundadora da Editora Lago de Histórias, junto com Renato Senna, Gerente Geral, como mediador conversam sobre A leitura e a escrita no nosso encontro com o mundo.
A escritora Helena começa afirmando que ler, escrever e ter acesso aos livros, aqueles que também podem ser lidos pelas crianças, é para te 0 a 100. Ou seja, a boa literatura não tem idade. Ela ressalta que um leitor inexperiente ou com uma linguagem inapropriada não é indicado, por outro lado, os livros que podem ser lidos também pelas crianças isso já diz.
Renato pergunta a escritora como iniciou a sua trajetória para ser considerada uma escritora e como Helena chegou onde está.
Descobri o meu primeiro livro aos 8/9 anos chamado Bolsa Amarela. Após a leitura descobri o lugar da escrita. Me lembro de ter esconderijos para escrever e ter diário. Era uma coisa super transgressora , porque eu escrevia o que eu quisesse, escondido, era o meu lugar de verdade absoluta.
O que sinto de mais forte quando escrevo é a minha liberdade.
Renato afirma que ler não tem como não ser um exercício de pegar o seu repertório interno. Após, ele afirma que os seres humanos acham que quando estamos dando um tempo para gente, até mesmo de não fazer nada, nós nos sentimos culpados. “Escrever é um tempo precioso, e ensinam a gente a não “perder tempo” com isso”.
A escritora diz que nós temos que ser úteis. Temos que produzir o tempo todo. E a gente escreve para que? Para nada. Escrever só por escrever.
Escrevo para me esvaziar, para me preencher. Escrevo o que me falta, escrevo o que me sobra.
Dê play e acompanhe a íntegra a conversa dos educadores.
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