As convidadas Patrícia Coda, Coordenadora Geral da Casa de Leylá e Elisa Silva, pedagoga da Casa Leylá, junto com Renato Senna, Gerente Geral, como mediador conversam sobre A construção do saber coletivo.
Senna diz que toda oportunidade de encontro entre pessoas é uma possibilidade de aprendizado e afirma que a Rede Cruzada tem feito esses encontros através de textos, artigos e de conhecimentos. “A gente fica tão envolvido com as atividades operacionais que esquecemos de alimentar o nosso cérebro e não é sobre a prática que vai dar isso. A riqueza do que temos visto na Rede Cruzada é que a prática é muito importante, mas quando a gente damos significados através da linguagem ao que fazemos, essa prática se torna uma teoria muito poderosa que pode ser escalada e compartilhada com outros”.
Então, como através da leitura e da compreensão, dos registros dessas compreensões pela produção de textos, estamos transformando isso em conteúdo e saberes, afirma Renato.
Renato pergunta a Patrícia o que ela tem lido e estudado sobre Gestão Continuada.
Estamos em um momento de volta as atividades presenciais, portanto é natural que a gente se ocupe com uma série de atividades que tomam muito o nosso tempo. Em um determinado momento percebemos que apesar de reconhecer a importância de fazer esse alinhamento no trabalho na rede, estávamos dedicando pouco tempo ao estudo e ao auto desenvolvimento.
A prática é muito importante, mas a teoria precede a prática e a prática retroalimenta a teoria. E na gestão não é diferente, porque de certa forma, todos nós temos uma bagagem que trazemos para a Rede Cruzada para contribuir com o trabalho, mas nós não sabemos tudo. Somos mais aprendiz do que ensinantes.
A proposta é que mesmo em nosso colegiado, a gente pudesse trazer textos que fossem importantes pro desenvolvimento do nosso trabalho e produzir textos/ler para os colegas em nossos encontros.
A Coordenadora conta que quando lemos o texto o olhar é diferente do momento em que foi construído, porque antes da leitura ouvimos outras coisas e aquilo enriquece a nossa própria construção.
“Nesse momento estamos trabalhando com o texto do Edgar Morin que fala sobre a emoção/razão no pensamento complexo e a leitura fez com que os colegas fizessem uma conexão com a sua própria prática”, ressalta Patrícia.
A pedagoga conta a sua prática pelo lado pedagógico. Ela afirma que estar ingressada nesse livre brincar é muito satisfatório, principalmente no período de pandemia. “Quando conseguimos descobrir o nosso potencial, nós conseguimos transmitir isso para as nossas crianças e adolescentes”.
A pedagoga ressalta um primeiro motivo de processo de formação coletivo:
Quando eu descubro a minha potencialidade, eu consigo ensinar para uma criança o que ela tem de melhor.
Elisa diz que o segundo motivo é conseguir romper com a zona de conforto, ela ouviu certa vez que a zona de conforto não é confortável. E ressalta que isso lhe causa estranheza. “Na zona de conforto você vê as pessoas evoluindo, não é confortável ter que escrever um texto autoral, por mais que eu seja pedagoga”.
Dê play e acompanhe a íntegra a conversa dos educadores.
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